Sensações de Istanbul
A única cidade do mundo que une dois continentes, que já foi a capital do Império Romano, Bizantino e Otomano e já foi conhecida como Constantinopla, não poderia me surpreender mais.
A cidade é azul. Pelo mar, pelo céu, pelas porcelanas e pelos azulejos que estão em todo canto, inclusive em bueiros e na imagem de fundo desse post. É também vermelha, pela bandeira, religião, tapetes e o romã, vendido em todas as esquinas.
O barulho está em todo canto, um vendedor que grita daqui, um devoto que reza dali e um turista que conversa de lá formam um ritmo único, característico da cidade.
A história te acompanha nas ruas. No meio do tumulto, entre um vendedor que sai do telefone para nos chamar para almoçar em seu restaurante de comidas típicas e outro que quer nos vender um tapete persa original, encontramos ruínas, muralhas, museus e mesquitas. Muitas mesquitas, são quase três mil só em Istambul.
Em três dias, eu e o Igor já entramos em cinco, e para isso precisei mudar um pouco o visual.
Cinco vezes ao dia, as mesquitas “gritam” uma oração convidando os devotos a orarem para Alá. Nesse momento, eles começam um ritual de purificação lavando os pés, mãos e face e depois tiram o sapato para entrar na mesquita.
Homens e mulheres ficam separados, mas todos fazem o mesmo ritual, curvam-se para Mecca, ajoelham-se, colocando as mãos, testa e nariz no chão, levantam, repetem tudo desde o início e depois voltam ao trabalho.
É uma cidade muito interessante e simpática. Estamos conhecendo tudo a pé, já andamos 20 km dentro de apenas um bairro. Estou ansiosa pelo que está por vir.
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